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Lei da Gravidade - pré-venda

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  Já pode encomendar o próximo romance de Gabriela Ruivo no site da Porto Editora : https://www.portoeditora.pt/.../lei-da-gravidade/28535528 A campanha de pré-lançamento começa hoje. O livro será entregue a partir do dia 21 de Setembro, data em que sai para as livrarias. Sinopse: O que terão em comum um velho à beira da morte numa cama de hospital, o escritor de um bestseller, um pré-adolescente inquieto e um menino de dois anos com um fascínio por livros? Que destino espera as amigas Maria Ana e Ana Maria – o espelho uma da outra? Conseguirá uma livrar-se do marido agressor, e a outra do sofrimento da perda? E Marinela? E Mariana? E a mãe solteira que existe em todas elas, fruto de um abandono continuado? E o pai, protagonista do descalabro? E o futuro, que teima em ser passado, e o passado, que teima em ser futuro? O tempo é o grande mistério. É ele que se ri de nós do outro lado do espelho, no reflexo onde procuramos o sentido da existência e que teima em nos devolver a imagem do a

Teimosia Crónica na Descendências Magazine

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  A época dos Narcisos Assim como há grandes e pequenos filhos da puta, também há grandes e pequenos idiotas (ou grandes e pequenos narcisos). Os pequenos não trazem grande mal ao mundo; já os grandes, não podem passar despercebidos. Insatisfeitos com o seu tamanho, esforçam-se constantemente por ser maiores e melhores idiotas. Claro que se acham o máximo, e claro que os outros é que são os idiotas, na sua perspectiva. As suas opiniões deveriam ser emolduradas a ouro. Que digo? Deviam erguer-se monumentos nacionais às suas ideias brilhantes e visionárias. O grande drama do grande narciso é precisamente este: por mais que se esforce, ninguém percebe que APENAS da sua mente genial é que brotam pérolas dignas desse nome e se eleva, qual ave rara e perfeita, a verdade absoluta. Que fazer, então, para que o mundo lhes conceda o pedestal de que se sabem merecedores? Aqui começa a grande luta do grande narciso. Há que enaltecer a prodigiosa obra da natureza que transportam dentro do crânio. E

Teimosia crónica na Descendências Magazine

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“Eu sou livre, tu és livre, viva a livraria”  Esta frase andava a circular há tempos no Facebook. Gosto da ideia de associar os livros ao conceito de liberdade. Os livros são universos de liberdade e empatia. A empatia não é, como a maioria pensa, o que eu sentiria no lugar do outro. Não, a empatia não se foca no eu (em mim), mas no outro. Imaginar o que eu sentiria no lugar do outro é sintonia afectiva (simpatia). Todos nós, tirando raras excepções, somos capazes de fazer este exercício desde crianças. Empatia é outra coisa, e não se manifesta de forma espontânea. Para ser empática, preciso de imaginar o que o outro sente no lugar onde está, e para o conseguir, é necessário um esforço de imaginação e conhecimento. Imaginar uma realidade que não é a minha, e conhecer o percurso do outro. A expressão inglesa de calçar os sapatos do outro revela-se, assim, a mais próxima do conceito de empatia: quando calçamos os sapatos de outrem, ficamos sempre desconfortáveis; ora porque são um número

Uma Mulher de palavra já à venda

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  Uma Mulher de Palavra já se encontra disponível para venda na Amazon, bastando pesquisar pelo título ou nome da autora: https://www.amazon.co.uk/kindle-dbs/entity/author/B0BD9BDW4Q?_encoding=UTF8&node=266239&offset=0&pageSize=12&searchAlias=stripbooks&sort=author-sidecar-rank&page=1&langFilter=default#formatSelectorHeader

O próximo livro

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Uma Mulher de Palavra reúne um conjunto de poemas e prosa poética bastante diversificado. Um livro onde Gabriela Ruivo explora alguns dos temas inerentes à sua escrita – a condição da mulher, a ambivalência afectiva e a introspecção e reflexão onírica, entre outros. Uma Mulher de Palavra nasceu da necessidade de amadurecer o registo poético da autora, em diálogo com amplitudes diversas e menos ortodoxas da poesia. Nestas páginas, encontramos espelhos que reflectem as vicissitudes da alma humana – uma poética mente – uma teia onde o eu-narrador se desdobra, multifacetado, num registo primariamente introspectivo, ao qual se imprime a marca indelével da realidade mundana.

Uma mulher de palavra

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Uma mulher de palavra começou por ser uma micro-narrativa, vencedora do Desafio de Escritas promovido pela ecO - Associação Cultural de Leiria, em 2011. Tinha de ter um número exacto de caracteres, pelo que foi um verdadeiro desafio escrevê-la! Mais tarde, quando Gabriela Silva fez a resenha de Uma Outra Voz para o Jornal Rascunho, referiu-se a esta obra minúscula como sendo algo maior, distinguido com um prémio importante. Achei graça àquilo e já naquela altura, pensei, talvez não fosse má ideia publicar um livro de poesia ou pequenos contos com este título. Gabriela Silva, entretanto, tornou-se uma grande amiga, e Uma mulher de palavra ocupou uma pequena secção no livro de poesia Aves Migratórias, publicado pela On y va em 2019. Porém, está prestes a transformar-se num livro, e a habitar o desígnio das palavras da Gabriela. Será publicado em breve, através do Kindle Direct Publishing.  [image created by Midjourney]

Espécies Protegidas - contos

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  O novo livro de contos de Gabriela Ruivo Trindade, Espécies Protegidas, publicado pela editora On y va em Setembro de 2021, já se encontra disponível para venda aqui: https://www.onyva.pt/loja/ Neste livro, a autora reúne  contos com mais de uma década e outros mais recentes. A ideia foi uni-los num todo coeso, num registo que permitisse agrupá-los por afinidades estilísticas, mas sem macular a sua individualidade. O conjunto configura uma classificação taxonómica que vai muito para além da mera tentativa de categorização, permitindo encontrar um fio condutor que investe cada conto de um novo simbolismo, em que a lupa da ciência exacta está lá apenas para distorcer a realidade e introduzir novas dimensões de leitura. À medida que as diferentes espécies são apresentadas, o leitor apercebe-se de que este é um corpo vivo, um organismo multicelular, um aglomerado de trocas diversas entre os órgãos vitais num tecido social e emocional complexo, espelho da nossa própria humanidade.